quarta-feira, fevereiro 28, 2007

SEMPRE QUE PÓSSIO

TAVAM EM CASA A COÇAR MICOSE
QUE É UMA MERDA CHATA DE COÇAR
ENTÃO DECIDIRAM COMBATER A ARTEROSE
CHAMARAM OS AMIGOS PARA AJUDAR
SURGIU UM TORNEIO AO FIM DE SEMANA
PARA MIM, PARA TI E PARA A TUA MANA
SÓ SE ELA FOR MEMO MEMO BOA
UM PORTA AVIÕES DE ERMESINDE
FODA-MO ESTÁ A CHEGAR O REFRÃO
A PARTE MAIS PARVA DESTA CANÇÃO

VINDO DO NADA
SURGIU O QUEBRA ÓCIO
É MUITA GIRO
E VOU SEMPRE QUE PÓSSIO
SÓ PARA RIMAR
COMEMOS TOSTA MISTA
PI…A PROGENITORA
DO BOAVISTA

(REPETE REFRÃO)

TEMOS COMES E TEMOS BEBES
COMES SÃO SÓ PARA EMPURRAR
TEMOS TREMOÇOS E TAMBÉM PERCEBES
OS PERCEBES SÓ SÃO PARA RIMAR
TEMOS A DEMO E A MOSKKI
AINDA NINGUÉM A VIU POR AQUI
TEMOS GAJOS DO PORTO E D’AVEIRO
A FERMELÃ É UM APIADEIRO
SE HOUVESSE ALGUÉM D’ARCOZELO
BOMITAVA MONELHOS DE CAVELO

VINDO DO NADAS
URGIU O QUEBRA ÓCIO
É MUITA GIRO
E VOU SEMPRE QUE PÓSSIO
SÓ PARA RIMAR
COMEMOS TOSTA MISTA
PI…A PROGENITORADO BOAVISTA

(REPETE REFRÃO)

Letra: Sérgio P. e Vítor A.

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Nunca mais aprendem...

A Folha do Norte pergunta-se... porque é que ainda não mudaram o Carnaval para Junho ou Julho?

sexta-feira, dezembro 29, 2006

E tu? O que é que consegues fazer durante um intervalo da TVI

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Um jantar memorável

Como é evidente, a Folha do Norte não poderia deixar de estar representada no acontecimento social do ano, o jantar Quebra-Ócio. Como jornal de referência que é, cumpre-nos informar o leitor do que de mais significativo se passou entre as 22 horas do dia 16 de Dezembro e as 7 da manhã do dia seguinte – se bem que a partir das 4 todas as memórias se apresentem difusas, toldadas por uma espessa cortina de fumo. Seria do típico nevoeiro portuense, garantem uns, ou dos vapores etílicos libertados pelas muitas caipirinhas consumidas, sustentam outros. Adiante.
Na lareira crepitava um nobre tronco de carvalho. Cláudia Sousa, dos Seinfeld Fans, atirava-se descaradamente ao vinho do Porto e aos acepipes, cujo resultado acabou por ser uma queda monumental já a noite ia longa, seguida com igual voracidade pela loira, e não menos bávara, Sandra Mahler e pelo açoreano oriental, Rui Osha que conseguiu acabar a sopa pouco tempo depois de terem sido servidas as rabanadas.
Na mesma mesa, Sérgio Pereira, entre um espirro e uma tossidela, dava conta da sua vontade em se passar logo para a parte do kizomba...

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Análise a uma letra de João Pedro Pais

Dá-me vontade de te ter a meu lado
Vendo-te a olhar para mim


João Pedro Pais tem vontade de ter alguém a seu lado, a olhar para ele... o que é, apesar da ingenuidade, legítimo. Mas pelo menos teve a suficiente caridade para colocar uma venda (“vendo-te a olhar para mim...”) nesse alguém, abreviando-lhe o sofrimento, que se imagina no mínimo atroz.

Sei que estou apaixonado
Mas não posso ficar assim
Deitado num rochedo canto para ti
Como um pássaro livre que voa sem fim


Com uma certa dose de esquizofrenia, o cantor sabe que está, mas não pode estar apaixonado... O amor leva-o para uma rocha, quiçá um calhau oleado pelos despojos do Prestige, ali para os lados da Praia da Luz. “Como um pássaro livre”, aqui claramente João Pedro Pais tentou copiar Nelly Furtado na canção “I’m like a Bird”, em português “Eu sou como uma pássara”. “...que voa sem fim”, inspirada na versão gaiteiro de um verso popularizado a seguir ao 25 de Abril, o da “Uma gaivota, voava, voava, a filha da **** nunca mais parava...”.

Porque é que a vida nos trama
Quando alguém se ama?
Ter de partir
E não poder sorrir


Recuperando o primeiro verso: “Porque é que a vida nos trama”, saiba que esta é a frase proferida por João Pedro sempre que toma banho, e à falta de melhor, decide aplicar nesta canção. Trata-se aqui de uma clara tentativa de explorar um demónio muito seu: o facto de ter um pénis muito pequeno, o que já o levou a experimentar besuntar-se com mel e pimenta, a usar uma bomba de sucção, tudo sem qualquer resultado, a não ser umas peles esfoladas. O permanente ar de carneiro mal morto, sempre com uma lágrima ao canto do olho, está assim explicado.

Porque é que choras?
Porque é que dizes o meu nome
Sem nunca me poderes tocar? Tenho saudades de te ver
Vontade de te abraçar
Sozinho tocando uma guitarra
Junto ao mar


O que resulta deste conjunto de versos é um claro desdobramento de personalidade: João Pedro Pais, qual Narciso dos tempos modernos, apaixona-se na realidade por si mesmo, estabelecendo um diálogo, afinal, consigo próprio. E, no final, regressa o símbolo peniano, neste caso em forma de guitarra – será quando muito um cavaquinho, dizemos nós –, que João toca furiosamente.... e ainda por cima junto ao mar. Deprimente!

Recordo-me de ti
E imagino porquê
A tua cara a flutuar


Realmente é difícil esquecer a imagem de uma decapitação. “A tua cara a flutuar”, qual Mário de Sá Carneiro, João liberta-se matando ou desfigurando o objecto do seu desejo. E fá-lo (de novo o símbolo fálico) através de um método bem medieval: a decapitação. A cabeça é depois atirada à água, seguindo a partir daí um processo natural de decomposição, à semelhança do sucede com a produção musical do referido cantautor.


Porque é que a vida nos fascina?
Tantas vezes nos domina?
Acreditar que no amor
Não se sente dor
Mas é mentira!
Mentira! Mentira!


Acreditava João que no amor não se sentia dor, até deparar-se com uma parceira, quiçá com antepassados de cor, extremamente peluda, do género palha-de-aço, mas ainda mais hirsuta. Esta, por ter falhado uma sessão de depilação – feita como de costume à custa de várias tesouras de poda (sim, disse “poda”) –, provocou-lhe vários cortes no instrumento “musical”, e em toda as regiões adjacentes: abdominal, coxal, etc., durante uns jogos eróticos a que se dedicaram, ali para os lados da Buraca...!!! Acusado pela amásia de ser um inútil caguinchas, um finguelinhas sem tutano, limitou-se a gritar sem honra: Não se sente dor? É mentira, é mentira!!!!

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Análise a uma letra de André Sardet

Eu gostava de olhar para ti / E dizer-te que és uma luz / Que me acende a noite, me guia de dia e seduz...

Eu gostava de ser como tu / Não ter asas e poder voar / Ter o céu como fundo, ir ao fim do mundo e voltar...

Ora bom, como começar...? Aquele que parecia um início decente... blá blá blá, “és uma luz” e tudo e tudo... descamba rapidamente para um “ser como tu / não ter asas e poder voar” (!!!) Ficamos apreensivos... afinal porque raio de bicho se apaixonou o Sardet, um ser que não tem asas e voa? Será que conheceu uma mulher-canhão, nalgum destes circos de Natal? Por outro lado, se a mulher é um canhão, o que terá fascinado tanto assim o Sardet?!!!? Terá ela barba? Conseguirá deslocar as omoplatas? Não se entende, ó André!

Eu não sei o que me aconteceu... / Foi feitiço! / O que é que me deu? / Para gostar tanto assim de alguém / Como tu...

Parece que nem ele sabe o que lhe aconteceu. Estava sobre o efeito de Zyrtec, dizemos nós, o que aliás explica aquele ar aluado do intérprete. Mas Sardet atribui a culpa de se ter apaixonado, já em desespero de causa, a um feitiço que lhe lançaram. No entanto, temos em demasiado boa conta os bruxos deste país para pensar que algum deles sequer tenha perdido tempo com isso, mesmo a troco de uma grossa maquia. A não ser, claro, que a mulher fosse realmente barbuda, e aí fosse, digamos, uma pequena partida, uma vendettazinha de um mago com melhor ouvido ou gosto musical, e também uma pontinha de malícia.

Eu gostava que olhasses para mim / E sentisses que sou o teu mar / Mergulhasses sem medo, um olhar em segredo, só para eu / Te abraçar...

Esta estrofe, garantem-nos 347 psiquiatras consultados, revela subliminarmente um mal de que padece o Sardet: ejaculação precoce. Este facto acaba por ter repercussões no estilo delico-doce e frouxo do cantor. “Mergulhasses sem medo (...), só para eu / Te abraçar”, cá está: com um simples abraço o Sardet fica à beira de... vocês entendem, à beira de disparar a “arma”... É demasiado triste e penoso, ainda para mais obrigando os ouvintes a este género de detalhes.

Eu não sei o que me aconteceu... / Foi feitiço! / O que é que me deu? / Para gostar tanto assim de alguém / Como tu...

O intérprete repete aqui a sua dificuldade em compreender o que se passa à sua volta. De novo a história do feitiço, única explicação para se ter deixado arrastar nas falinhas mansas da mulher barbuda que, afinal, tinha uma característica única, apreciada por André. A saber: depois de cada palavra proferida, dava conta do número de letras utilizado. Imaginemos o diálogo: “André cinco canta-me sete uma três canção seis de duas amor quatro.”

O primeiro impulso é sempre mais justo, é mais verdadeiro... / E o primeiro susto dá voltas e voltas na volta redonda de um beijo profundo...

Para estas duas frases só temos uma explicação. O primeiro impulso de André Sardet aos 18 anos foi viver uma existência de eremita no antigo Mosteiro dos Monges Hieronimitas, para quem não sabe, sito nas Berlengas. Mas quando decidiu meter-se no barco, vomitou-se todo (o tal susto que lhe deu voltas e voltas... à barriga) e teve uma visão: Rui Veloso, que estava lá em passeio com a família. A partir de então iria imitar o cantor portuense.

Eu não sei o que me aconteceu... / Foi feitiço! / O que é que me deu? / Para gostar tanto assim de alguém / Como tu... / Eu não sei o que me aconteceu... / Foi feitiço! / O que é que me deu? / Para gostar tanto assim de alguém / Como tu... / Como tu...

Nesta fase já se nota a confusão do cantor, depois de ter passado uns longos 17 minutos a escrever a letra dos primeiros versos. Balbucia, repete-se, começa a revirar os olhos, a pele adquire um tom pardacento... finalmente, uma espumazinha assoma-lhe aos cantos da boca... UURGGG!!!! Houvesse a chance de um AVC atingir o Sardet e impossibilitá-lo, apenas, de escrever e cantar estas coisinhas pífias, e o Mundo seria bem mais justo... Então não?!?

segunda-feira, dezembro 04, 2006

A Direcção da Folha do Norte informa

A Lady Petit Four foi por unanimidade aceite como membro permanente do Conselho Executivo da Folha do Norte, com funções especificas na área da boa gargalhada e escárnio sobre o infortúnio alheio.